segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Intervenção Divina!

O dia estava perfeito e eu já tinha contado com o Dedo de Deus pra me proteger na viagem com o Glo-Glo, então aproveitei a confiança e dei uma esticada no Rio de Janeiro!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Glo-Glo na estrada

Sol quente a maioria do tempo;
Sem documentos;
Pneus com 15 anos, no mínimo! Mais que ressecados ;
Radiador furado;
Rolamento roncando;
Limpador de pára-brisa (é isso mesmo... só um) com duas velocidades: parado e quase parando;

Embora com tudo pra dar errado na minha primeira viagem longa com o Glo-Glo, tudo foi perfeito!
Afinal de contas, é o que sempre digo: um Ford Landau, mesmo quando ruim, ainda é muito bom!
Comecei a viagem acanhado. No máximo 80 Km/h. Pra ajudar a dificultar tudo, foi uma tarde muito quente, acima de 30°, o que aumentava a minha preocupação com os pneus, além do radiador (tinha um estoque de água no carro. Pra mim e pra ele) e outras coisas. Chegando na serra fluminense, a temperatura foi abaixando e a minha confiança aumentando.
Cheguei aos 130 Km/h nos últimos 100Km da viagem.
No maior estilo!

Um sucesso!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Uma história de Cinderela

A paixão por carros "velhos" ou antigos nasce ou aparece em cada um de jeito diferente, e é sempre bom ouvir as histórias.
Essa é de John Elliot e sua esposa Marilyn, de Houston, Texas EUA, e do seu velho Ford LTD 1972:

"Meu amor por carros antigos nem é tão antigo assim... Mas de uma coisa tenho certeza: ninguém compra um carro novinho em folha no show room da concessionária com a intenção de mantê-lo por 30 anos até virar um clássico. E, mesmo se alguém fizer isso, o destino ou o infortúnio podem relegar o carro e os planos mais profundos a um monte de sucata. Apenas alguns automóveis de uma atarefada linha de produção se tornam clássicos e, por trás de todo clássico bem conservado, há uma história de Cinderela.'

'Essa história é de um carro que veio ao mundo tão brilhante e novo, mas cujo brilho e estilo declinaram com o passar do tempo. Logo, o brilhante carro novo atravessa uma fase em que não é mais desejado como antes. Os anos passam. Então, um dia, o Príncipe Encantado avista a Cinderela. Ele vê sua beleza, a veste com roupas novas e a faz novamente brilhar como uma princesa. Esta é a história da Cinderela. Esta é a história de um Ford LTD 1972.'

'Minha primeira apresentação real ao meu Ford foi em 1987. Minha avó havia morrido naquele ano e seus bens foram divididos entre as quatro filhas do meu falecido tio e minha mãe. Seu automóvel era como um órfão que ninguém queria e minha mãe me perguntou se eu ficaria com ele. Nunca havia dado muita bola pro carro de 15 anos, mas quando me perguntaram se eu o queria de graça, pensei: 'porque não?' Então o recebi das mãos de minha mãe.'

'Me lembro do primeiro dia, quando ela o trouxe pra mim. Não foi amor à primeira vista. Era uma enorme máquina verde. O carro tinha apenas 83.200 Km rodados e ainda possuía o cartão de garantia original de 1972, assim como o manual do proprietário. A pintura 'Verde Dourada Brilhante', código 4B, estava desbotada. No entanto o interior estava imaculado.'

'De acordo com o cartão do proprietário, meu avô comprou o carro em 04 de novembro de 1971. Ele era aposentado de um campo de extração de petróleo e cuidava muito bem de suas posses. Infelizmente morreu em 1975. Minha avó não sabia nada sobre motores e carros. Lembro dela ocasinalmente me perguntando sobre manutenção de rotina. Tinha um mecânico experiente que a atendia quando algo tinha que ser feito no carro, até trocar o óleo ou a paleta do pára-brisa. Mas ela raramente o dirigia. Uma vez por semana ia ao mercado ou, em uma semana realmente atarefada, ela saía pra resolver alguma coisa ou visitar um amigo. Não me lembro de ter visto comida, bebida, crianças ou animais no carro. Como minha avó foi envelhecendo, sua filha - minha mãe - começou a fazer as compras para ela, reduzindo ainda mais o uso do carro.'

'O LTD estava sempre guardado. Minha avó o estacionava em sua garagem coberta e lá ficava a maior parte do tempo. Na época em que o ganhei, eu dirigia um carro da empresa em que trabalhava. Era bem mais sensato eu deixar o carro da empresa no tempo e usar minha garagem para meus bens, inclusive o Ford LTD 1972 da minha avó.'

'Eu realmente não tinha uso para o carro. Estava solteiro novamente, trabalhando de dia e estudando à noite. Exceto por ocasionalmente ligá-lo e movê-lo para pegar ou colocar alguma coisa na garagem, o LTD permaneceu em minha garagem por anos. Meu filho veio morar comigo por cerca de 3 meses e, de má vontade, o usava para ir e voltar do trabalho. Ele começou a chamar a máquina verde de "O Lodo", e este apelido engraçado colou.'

'Em 1994 me casei novamente. Mudei todos os meus pertences para a casa - e a garagem - da minha esposa. Tínhamos no mínimo dois de tudo: duas lavadoras, duas secadoras, duas geladeiras, dois sons, duas TVs e, claro, 3 carros. Minha esposa, Marilyn, disse que quase não casou comigo por causa do Ford. Ele era tão grande e, na sua opinião, horroroso! Como ela não estacionava o seu carro na garagem, então esta ficou para o LTD. Com tudo que guardávamos lá, ele mal cabia.'

'Depois que terminei o curso, pude ter mais tempo para mim. Nos finais de semana eu comecei a restaurar o Ford. Descobri que trabalhar no carro era divertido e ainda aliviava o estresse da semana de trabalho. As vedações do carburador, o silencioso, os plugs, o motor de partida, os pneus, a bateria, os cabos, a bomba d'água, a bobina do aquecedor e o compressor do ar-condicionado foram substituídos. O carro andava perfeitamente e, como o interior ainda estava imaculado, não precisava de restauração. Comecei a dirigir os carros nos finais de semana - e a gostar. Em contrapartida, Marilyn nunca quis ser vista andando nele. Uma vez ela se pegou cumprimentando um conhecido , esquecendo que estava em 'O Lodo'. Que constrangedor!'


'Depois que a mecânica estava acertada, estava na hora de um bom trabalho de pintura. Marilyn me pediu para pintar de uma cor diferente, mas eu tinha ouvido que manter um carro antigo em sua cor original valorizava mais o veículo. Então, como Cinderela, vestida em lindas roupas para o baile, a nova pintura "Verde Dourado Brilhante" transformou "O Lodo" em uma princesa. Comecei a ver pessoas nas ruas, cruzamentos e estacionamentos virarem o pescoço para olhar meu carro. Minha esposa começou a ver o quão divertido era passear no LTD. Eu a surpreendi elogiando o Ford para suas amigas.'

'Marilyn e eu inscrevemos o carro em exposições. Embora não fosse velho o suficiente para chamar tanta atenção quanto os lindos carros feitos nas décadas de 50 e 60, de vez em quando algumas pessoas paravam para olhar. O LTD era mais popular entre os adolescentes e homens com mais de 40 anos.'


'Por um tempo mantive uma placa de 'Vende-se" no vidro, pensando em comprar um conversível dos anos 60. No entanto fiquei com medo de que alguém o comprasse. Não estava bem certo do motivo, mas senti que estava cometendo um erro ao me desfazer dele. Talvez por saber que era o carro da minha avó; talvez por pensar na quantidade de cuidados e trabalho dispensados; ou talvez por saber que com o dinheiro apurado eu nunca iria comprar um carro antigo sem nenhuma ferrugem e com o interior impecável. Quando eu falei de minhas incertezas para minha esposa, ela me confessou que gostaria de manter o carro.'

'Não era mais um órfão indesejado. O Ford LTD 1972 de minha avó sobreviveu perfeitamente intacto durante os anos traiçoeiros que todo carro clássico atravessa antes de encontrar o Príncipe Encantado. Agora, em 2000, meu Ford LTD é o maior, o mais brilhoso, o mais suave e o mais luxuoso carro que possuímos. Sabemos que nossa Cinderela nos proporcionará passeios divertidos e confiáveis pelos muitos anos que ainda virão."

(Meus filhos reclamaram, dizendo que "História de Cinderela" era um título muito gay, mas o que posso fazer? Só traduzi o texto! De mais a mais, se o cara ficou encantado tal qual o príncipe...)

domingo, 21 de outubro de 2007

Antes e (beeem) Depois


Já contei aqui que tudo começou com uma carruagem originária da cidade fortificada de Landau, na Alemanha. Possuía quatro rodas, duas pequenas à frente e duas maiores atrás. Possuía molas flexíveis, capota de armar e boléia estreita, com pequenas lanternas nas laterais. Símbolo de status, teve seus dias de glória no Rio de Janeiro durante o período do Encilhamento. As ricas carruagens ficavam estacionadas em lugares como o largo de S. Francisco, à espera de seus proprietários. Dentre os muitos itens faustosos, era freqüente o uso de ouro e prata nos arreios dos cavalos. Diversos tipos de veículos figuravam nessa exibição de riqueza, e um dos mais freqüentes era justamente o Landau.

Beeem depois... bom, também já contei a história!

Esse aqui é o Glo-Glo, tirando onda perto de casa...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

História do Landau


Nos séculos XVIII e XIX, Landau era uma carruagem de luxo. Seu nome é de origem alemã e vem da cidade de Landau, antiga Prússia, onde foram construídas as primeiras carruagens nesse estilo, muito usadas principalmente pela alta burguesia e profissionais liberais. Identificado pela capota dupla, móvel, em sanfona, que se abre ao meio, descendo para os lados, o veículo era puxado por quatro cavalos).

Na segunda metade do século 20, surge um outro tipo de carruagem de luxo com o mesmo nome, desta vez motorizado... e que motor! Mas há quem diga que nosso Landau mais se parece com um grande Tapete Voador, devido ao silêncio e a maciez com que roda.

Em 1959 surge o primeiro Galaxie nos Estados Unidos, como carro de luxo. Seis modelos compunham a linha e, como todo bom e grande carro americano da época, abusava dos ornamentos cromados e aletas - os famosos "rabos de peixe" - nos pára-lamas traseiros.

As opções de motores eram: seis-cilindros de 3,65 litros; V8 de 4,8 litros e V8 de 5,7 litros, com até 300 cv.

Em 1960 o Galaxie cresceu e ganhou faróis integrados à grade. O cupê Starliner e sua versão conversível Sunliner eram as opções Top de Linha.

No ano seguinte aparecia o V8 390 (6,4 litros) de 300, 330 e 375 cv (este na opção Thunderbird Super).
Em 1962, o 390 dava lugar ao Thunderbird 406, de 6,6 litros e potência de 385 ou 405 cv.

Uma reformulação total em 1965 deu ao Galaxie as linhas com que o conhecemos no Brasil, com os característicos faróis sobrepostos.

Havia 17 versões, incluindo cupê e conversível; cinco motores, do seis-cilindros de 4,0 litros ao 427 Thunderbird High Performance, um V8 de 425 cv. No ano seguinte apareceu o V8 de 428 cv. Essa linha foi mantida até o modelo 1967.
No ano seguinte surgiu uma nova geração, de estilo mais esportivo, mas que não ultrapassava mais os 360 cv.


Em 1972, a Ford americana deixava de produzir a linha Galaxie.


No Brasil
A Ford instalou-se no Brasil em 1°. de maio de 1919 para a montagem de automóveis Modelo T e caminhões TT, com peças importadas da matriz americana. O primeiro Ford fabricado no país, concluído em agosto de 1957, era um F-600 para seis toneladas, com motor V8 a gasolina e 40% de nacionalização. A picape F-100 começava a ser feita em outubro.

Foram precisos 10 anos para que a Ford passasse a produzir aqui um carro de passageiros. E, apesar da escassa motorização dos brasileiros, o modelo escolhido não era econômico e acessível, mas luxuoso e caro: o Galaxie 500, baseado no que os EUA fabricavam desde 1965. A primeira unidade era produzida em 16 de fevereiro de 1967, marcando um momento histórico para a Ford e, por extensão, para a indústria nacional.

Externamente era muito semelhante ao americano, com porte avantajado (5,3 metros de comprimento, 2 m de largura, 3,02 m entre eixos), enorme balanço traseiro e o predomínio de linhas retas.
Os parrudos pára-choques, as calotas, frisos, grade e o retrovisor eram cromados, seguindo a tendência da época. De cada lado da ampla grade vinham dois faróis redondos sobrepostos; as lanternas traseiras eram retangulares.

O espaçoso interior acomodava com folga lateral até seis pessoas em dois bancos inteiriços, permitidos pela montagem da alavanca cromada do câmbio, manual de três marchas, na coluna de direção. O painel tinha escalas horizontais nos instrumentos e diversas luzes-piloto. Duas delas indicavam motor frio e superaquecido, em vez de um marcador de temperatura analógico; outra apontava o uso do freio de estacionamento, acionado por pedal e liberado por alavanca. Integrado ao conjunto estava um rádio ainda não-transistorizado.
O sistema de ventilação forçada promovia alguma renovação de ar e o desembaçamento do pára-brisa. Os quebra-ventos eram movimentados por pequenas manivelas e molas limitadores de posição das portas permitiam mantê-las abertas em dois ângulos: 45° e total. Tão extenso era o porta-malas que, à frente de toda a bagagem, ainda cabia o enorme estepe em posição horizontal.
O Galaxie era construído sobre um chassi de longarinas, de desenho perimetral e não tipo escada, e trazia carroceria com deformação programada na frente e na traseira, um fator de segurança. As suspensões, tradicionais, empregavam molas helicoidais bastante macias, em benefício do conforto; os freios eram a tambor nas quatro rodas. Os primeiros modelos vinham com o robusto motor V8 do F-100, de 272 pol3 de cilindrada e comando de válvulas no bloco, que desenvolvia 164 cv de potência e 33,4 m.kgf de torque.

Não era o ideal para o elevado peso do Galaxie, 1.780 kg: as acelerações eram lentas, de 0 a 100 km/h em 15 s, e a velocidade máxima ficava em 150 km/h.
Nos anos seguintes recebia novos equipamentos que acentuavam seu conforto. Na linha 1969 passava a ser oferecido na versão LTD. O acabamento mais refinado incluía teto revestido em vinil, grade e frisos diferenciados, tapetes espessos, painel e portas com revestimentos em jacarandá da Bahia, retrovisor externo com ajuste interno, lampejador de farol alto, espelho de cortesia no pára-sol direito e apoio de braço central no banco traseiro.
Junto do LTD vinha um motor de 292 pol3, 190 cv e torque de 37 m.kgf, para melhora razoável no desempenho. O ar-condicionado tinha evaporador, comandos e difusores de ar ainda sob o painel, enquanto a direção assistida era tão leve que o volante podia ser movido com um só dedo.

A combinação do motor 292 ao câmbio manual tornava-se disponível apenas no modelo 1970 do Galaxie 500. Atingia 160 km/h reais de velocidade máxima. A mesma época marcava o lançamento do Galaxie básico, mais simples e acessível. Despojado no acabamento interno e externo, perdia a direção assistida, a ventilação forçada, o rádio e muitos cromados.

Um ano depois a Ford apontava para o caminho oposto, o do requinte, com o LTD Landau. No caso deste Ford não havia capota conversível, mas um adorno nas colunas traseiras simulava a tal dobradiça.

Além desses e de outros adornos, o Landau trazia um vidro traseiro reduzido, para tornar o interior mais privado e aconchegante; calotas raiadas, revestimento da capota em vinil corrugado, por fora, e material aveludado, por dentro; e revestimento dos bancos em couro, opcional, ou em cetim. Havia luzes de leitura na traseira, controladas pelo motorista, e dois alto-falantes em vez de um só. O câmbio podia ser manual ou automático.
Os freios tinham servoassistência e nas demais versões eram aprimorados, mas mantendo os tambores: só em 1972 surgia a opção pelos dianteiros a disco, mais eficientes e resistentes ao uso contínuo. No ano seguinte, alterações de estilo na grade, lanternas e pára-lamas traseiros davam-lhe um ar mais atual. A versão básica era descontinuada.
A alta da gasolina que se seguiu gerou dificuldade nas vendas de carros grandes e que consumiam muito, fazendo com que só em 1976 a Ford voltasse a efetuar modificações.

Os quatro faróis vinham em linha horizontal, com as luzes de direção nas extremidades onde antes eles ficavam, e podiam usar lâmpadas halógenas. A grade era menor, com barras verticais, embora o Galaxie 500 continuasse com frisos horizontais, e o pára-choque dianteiro trazia a placa no lado esquerdo. Na traseira as lanternas vinham em conjuntos de três retângulos, com as luzes de ré ainda no pára-choque, e todas as seis eram acesas, conferindo ar imponente à noite. As calotas de desenho liso traziam no centro o mesmo símbolo da "mira" fincada no capô: o emblema da Lincoln americana, só que posicionado na horizontal.

A versão Top de Linha era chamada apenas Landau. O motor, importado do Canadá e de geração mais nova, representava novo aumento de cilindrada, para 302 pol3 , passando a 199 cv e 39,8 m.kgf e melhorando sobretudo o desempenho em baixa rotação. Com câmbio manual chegava a 160 km/h e acelerava de 0 a 100 em 13 s; com transmissão automática, 150 km/h e 15 s.
Pouco foi modificado nos anos seguintes. Em 1978 ganhava um volante de quatro raios, mais agradável ao toque, e o Landau vinha em cor única prata Continental metálico, com teto de vinil no mesmo tom.
No ano seguinte a ignição eletrônica substituía os velhos condensador e platinado, aprimorando o funcionamento do motor e reduzindo um pouco o consumo. O ar-condicionado passava a ser integrado ao painel e o Galaxie 500 era eliminado, restando as versões LTD e Landau, este apenas com câmbio automático.

Em 1980, o motor 302 era oferecido a álcool, opção comemorada por muitos, por representar economia palpável ao abastecer o enorme tanque de 107 litros. O chamado azul Clássico, muito elegante, era agora a principal cor do Landau. A fechadura do porta-malas ganhava comando elétrico, a suspensão traseira recebia um estabilizador e os cintos dianteiros passavam ao tipo retrátil de dois pontos, embutido nas colunas centrais. Nos pára-lamas traseiros surgiam pequenas lanternas laterais.No ano seguinte eram adotados os de três, junto de suspensão recalibrada e novas pinças de freio;
em 1982 as luzes de ré eram incorporadas às lanternas e encerrava-se a produção do LTD. Em 2 de abril de 1983 chegava ao fim também o Landau, depois de 77.850 unidades produzidas entre todas as versões. O consumidor comum não mais podia comprar o carro oficial de autoridades governamentais e preferido pelos altos executivos.
No entanto, até o final da década a Ford continuava a receber tentativas de encomendas, por fiéis e conservadores clientes.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Ford Landau 1979


Este é o Glo-Glo, o mais novo membro da minha Garagem. Ele veio parar aqui por causa de uma oportunidade que não pude perder e, como sempre tive paixão por Landau, ele é o meu mais novo xodó e dos meus 4 filhos, que têm entre 13 e 22 anos.



Eu passo a semana toda fora, a trabalho, mas quando chego em casa, antes mesmo de entrar, sento e viro a chave só pra ouvir o barulho do motor: gloglogloglogloglogloglogloglogloglogloglogloglo...
Por isso coloquei esse nome.